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Quinta-feira, 31 de Maio de 2018

Irmãos

“Ser fruto da mesma árvore, correr em nós uma mesma seiva, ter raízes numa mesma história, faz-nos matéria da mesma matéria, mas – mais do que isso – experiência de uma mesma experiência.

 

Ter irmãos é reconhecermo-nos neles, a cada passo, até nas muitas diferenças que possam separar-nos. É sabermos o sentido da pertença visceral, inteira, absoluta. É ter parte de e fazer parte de. Com irmãos, é verdadeiramente o sentido do Outro que se torna intrínseco. E isso faz muito por aquilo que cada um de nós é e pode ser.

 

Conheço e sou amigo de muitos filhos únicos, mas confesso que sempre lhes admirei em dobro tudo o que têm de admirável. Para eles, foi diferente e mais difícil. Faltou-lhes a vivência íntima e precoce da coisa dividida, do amor partilhado, do espaço disputado, da descoberta conjunta, do caminho cúmplice. Faltou-lhes o privilégio de nascerem com a certeza de um mundo para além deles. Faltou-lhes o desafio identitário de uma autonomia construída a partir da tensão – ora centrífuga, ora centrípeta – com o comum e o heterónomo.

 

Os irmãos cimentam a nossa vida, são a argamassa que nos faz gente. Com eles andámos para cá e para lá. Com eles conhecemos as muitas pessoas que, antes de outras, deram cor e cheiro às nossas vidas. Com eles chorámos as primeiras lágrimas e a eles voltámos para outros choros vida fora. Com eles ousámos aventuras sem volta, experimentámos medos inconfessáveis, partilhámos conquistas, dividimos frustrações, sofremos perdas. Com eles demos irrecuperáveis gargalhadas de infância e com eles continuamos a rir – por vezes, sobretudo a sorrir – ao ritmo dos anos que passam. Com eles fomos verdade, às vezes frágeis, às vezes fortes, às vezes hesitantes, às vezes resilientes, às vezes ternos, às vezes duros. Com eles vivemos o que está inscrito no mais fundo dos nossos corações, da nossa personalidade, da nossa história, de tal modo que qualquer troca de olhares pode, muitos anos depois, seja qual for o pretexto, levar-nos de volta a uma mesma memória, uma mesma emoção ou uma mesma saudade.

 

Antes de tudo, os irmãos são presença. Estão connosco, são connosco. E, antes de todos, contamos com eles. Como esperamos que contem connosco, que precisem de nós, que não prescindam nunca de que sejamos por eles e com eles.

 

A vida muda, vai mudando, a família transforma-se, as casas são outras, as caras também, os ritos vão ganhando e perdendo atributos, mas os irmãos são constância no tempo que passa, são ontem, hoje e amanhã. Crescem connosco, amadurecem connosco, envelhecem connosco.

 

Eu tenho um irmão e uma irmã. Não tenho memórias de viver sem eles e essa é uma das grandes felicidades da minha vida. Estiveram sempre, fomos sempre três, nunca vi o mundo sem eles. A generalidade das pessoas diz que somos muito diferentes. E somos. Mas somos, também, muito parecidos. E não sei o que mais nos aproxima e irmana, se as diferenças, se as parecenças.

 

A essência é a mesma. No fundo de cada um está uma mesma massa. Tudo depurado, decantadas todas as derivas impostas por percursos diversos, está lá uma mesma base. E a ela voltamos. Ao colo que tivemos, ao chão sólido que nos deu vida, aos exemplos e ensinamentos que nos moldaram. Aí está e estará sempre a nossa paz. E todos sabemos que é assim.

 

A graça de ter irmãos é tão grande e tão óbvia que nunca percebi por que não é devidamente celebrada. Por isso, quando enfim se promove o Dia dos Irmãos, 31 de Maio, junto-me à festa e saúdo os que deram corpo à ideia. É um excelente projecto. Faz falta parar para celebrarmos os Irmãos, os nossos Irmãos, o Irmão, a Irmã de cada um… São demasiado importantes, demasiado valiosos, demasiado imprescindíveis para que não nos assumamos imensamente gratos.

 

Os Irmãos são uma dádiva maior da Vida. E merecem ser honrados como tal.”

 

Texto Original: Sofia Galvão em Observador 28/05/2018

Ensaio do filósofo rafapaim às 00:00
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Segunda-feira, 21 de Maio de 2018

Dá um jeito

O amor não morre. O que morre é o esforço de tentar em vão, de lutar batalhas inúteis, de ficar cansado da esperança de reciprocidade. O amor sempre permanece, o que vai embora mesmo é só a percepção errada que criamos sobre alguém que não merecia o nosso melhor.

Não é uma briga que atrapalha um relacionamento, são as desculpas esfarrapadas e não sentidas. Não é um desentendimento que destrói um amor, são as mentiras, enganos e falhas. Não é o trabalho que prejudica um namoro, é a falta de atenção. Não são os estudos que impedem um romance, é a ausência e o não querer saber. Não são os gostos diferentes que desanimam o casal, é a falta de diálogo e compromisso. Não é uma ligação não atendida, uma sms não retornada que esfria um amor, é a falta de interesse. Não é a distância que impede duas pessoas de estarem juntas, é o tanto faz. Quem quer, de coração, dá um jeito. Quem não quer, por desinteresse, mata mais um amor.

Ensaio do filósofo rafapaim às 13:02
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Sexta-feira, 18 de Maio de 2018

Take on me

 

Slowly learning that life is okay

Say after me

It's no better to be safe than sorry

 

a-ha - Take On Me [ Live From MTV Unplugged]

 

Ensaio do filósofo rafapaim às 17:51
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Terça-feira, 8 de Maio de 2018

Radioactive

 

Confesso que nunca passou pela minha cabeça namorar você. Hoje acredito que fizemos a coisa certa, a gente não se atrai, a gente se atrita. A gente faz faísca. Eu te aconselho a me procurar, já que você não desiste de mim e eu não resisto a você. Amor não é quem te leva à loucura, é quem te traz a paz. A gente até pode ser um desacerto, e eu juro, por você, eu erro uma vida inteira!

 

Se nada mudar, invente … e quando mudar, entenda.

Se ficar difícil, enfrente ... e quando ficar fácil, agradeça.

Se a tristeza rondar, alegre-se … e quando ficar alegre, contagie.

Se o caminho for longo, persista … e quando chegar, comemore.

Se achar que acabou, recomece … e quando recomeçar, acredite.

 

 

Ensaio do filósofo rafapaim às 10:54
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Sábado, 5 de Maio de 2018

Gosto daquela gente

 

Qualquer pessoa pode dar um bom conselho, mas nem todos podem dar um bom exemplo.

 

Só nos tornamos adultos quando perdemos o medo de errar. Crescer é tomar decisões e depois conviver em paz com a dúvida, nunca vamos ter a certeza absoluta de nada. Se te marcou, ficará em algum lugar dentro de ti. Não tem como apagar porque a vida não é como as redes sociais que podemos apagar e bloquear. A gente só precisa aprender a deixar em algum canto dentro de nós até que não faça diferença mais. Tudo que temos enfrentado é a preparação para viver tudo aquilo que sempre sonhamos.

 

Gosto daquela gente que faz o que diz, diz o que pensa, pensa no que sente e sente aquilo que diz.

 

Ensaio do filósofo rafapaim às 14:07
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Quarta-feira, 2 de Maio de 2018

Pessoas

Ter um sorriso no rosto e um pouco de esperança no coração são os meus pedidos … parecem bem simples, mas é assustador imaginar uma vida sem isso. Querendo ou não a gente é assim mesmo, se alimenta de esperanças sobre algo que não tem a chance de dar certo, se alimenta de amores inexistentes e de palavras que não dizem nada.

Sonhe alto, mas sonhe com os pés no chão, não crie expectativas, mas crie coragem. Não se ache melhor, mas se ache capaz, e se alguém tentar parar seu caminho mude de direção, mas não perca a razão. Se errar, pare por um instante, respire fundo e recomece.

Porque as aparências enchem os olhos, mas um bom coração transborda a alma. Você mente para não magoar, mas é a sua mentira que magoa. As pessoas andam muito preocupadas com toda essa vaidade de mostrar o que tem por fora, porque sabem muito bem que se fossem mostrar o que tem por dentro, não iam impressionar ninguém.

 

Nunca julgue as pessoas pelo seu passado:

Pessoas se arrependem…

Pessoas aprendem…

Pessoas amadurecem.

Ensaio do filósofo rafapaim às 18:28
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