. Prometo intentar no volve...
. Duele
. Sinmigo
. Wordporn
. Deixa
. Restart
Quase sempre se reza no vazio, onde sem luz e num silêncio próprio de um deserto, quase nada se vê, ou se deixa ouvir. Esta ausência de resposta acaba por alimentar muitas vezes o temor de que possamos estar, afinal, tremendamente sós.
Mas promover o bem de alguém não passa por estarmos onde essa pessoa nos veja, ou onde só nos consiga ouvir, e, muito menos ainda, que tenhamos de lhe falar constantemente.
A fé é a evidência do que não se vê, mas é também a desconfiança que faz tremer a terra que nos segura os pés. Nunca foi nem será uma apólice contra todas as dúvidas, desgostos e sofrimentos.
Com fé, e por breves momentos, podemos sentir como que uma brisa na face e aprender que existem forças que não se vêem. Afinal, o vento, tal como o amor, não se conhece senão pelo que faz. Nunca ninguém o viu, mas também nunca ninguém o pôs em causa.
Só se ama verdadeiramente em silêncio. Mesmo quem não se pode ver. Mesmo quem não se consegue ouvir. Ama-se com o que está aquém das palavras.
Deus não é o herói de nenhum conto de fadas. Está aqui, mesmo que ninguém o veja. Sempre por perto, mesmo de quem não acredita. No silêncio onde paira a certeza de que nos amará até ao fim, ou seja, para sempre.
Viveu, morreu e ressuscitou. Mas ressuscitar não é simplesmente voltar a este mundo, é viver para sempre num outro de que este faz parte.
Por José Luís Nunes Martins, publicado em 31 Mar 2012 - 03:00 ionline
"Se achar que precisa voltar, volte!
Se perceber que precisa seguir, siga!
Se estiver tudo errado, comece novamente!
Se estiver tudo certo, continue.
Se sentir saudades, mate-as.
Se perder um amor, não se perca!...
Se o achar, segure-o!"
Fernando Pessoa
Caio Fernando Abreu
Amor igual ao teu
Eu nunca mais terei
Amor que eu nunca vi igual
Que eu nunca mais verei
Amor que não se pede
Amor que não se mede
Que não se repete
Amor...
Você vai chegar em casa
Eu quero abrir a porta
Aonde você mora?
Aonde você foi morar?
Aonde foi?
Não quero estar de fora
Aonde esta você?
Eu tive que ir embora
Mesmo querendo ficar
Agora eu sei
Eu sei que eu fui embora
Agora eu quero você
De volta pra mim
Amor igual ao teu
Eu nunca mais terei
Amor que eu nunca vi igual
Que eu nunca mais verei
Amor que não se pede
Amor que não se mede
Que não se repete
" Não tenho nada de novo ou revelador para te contar... apenas (e não é nada apenas!!!) gosto de falar contigo... sinto-me mais próxima de mim... próxima daquilo em que acredito! Hoje lembrei-me tantas vezes de um dos teus sorrisos (e que ontem "fotografei"): tão seguro e feliz, tranquilo e sincero... para mim!!!
E sorrio também... feliz por partilhar, feliz por pertencer, feliz por poder respirar junto de ti... (feliz por te rires de mim, quando me babo para o teu ombro... bolas, isto é partilha... sem pudor... sem medo! Ainda que o sono e cansaço também ajudem ao quadro de descontracção total).
Esta noite ouvi-te ressonar (levemente, mas roncopatia com certeza!!!)... sorri e pensei: "só quem partillha o sono com ele saberá..." senti-me especial... por te entregares a mim...
Mas quem pode sentir alegria e plenitude quando o namorado ressona ao seu lado? E fiquei assim, durante breves minutos (ou talvez segundos) a contar a tua respiração, a sentir o teu corpo em mim... quis, por momentos, que o tempo parasse ali... naquele momento... perfeito! Mas porquê contentar-me só com aquele momento de felicidade? Se eu quero mais... se te quero a olhar e a sentir comigo... se nos quero a "amar de olhos abertos"...
Então deixei que o sono me roubasse de ti por mais algumas horas e adormeci de novo... sabia que te iria encontar pela manhã e que nunca um acordar seria tão doce... abri os olhos e lá estavas tu: olhos abertos, com grandes pestanas e aquele sorriso... que adoro desde a primeira noite... em "lisboa à noite"...
A vida é feita de coisas simples e pormenores... assim como os grandes amores! "