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Quinta-feira, 17 de Novembro de 2011

Carta

"Como é que se pode estar assim triste?
É talvez do calor
desta crónica incapacidade
para adormecer antes das três ou quatro da manhã,
da casa silenciosa e escura,
de eu estar assim, sem rede, face a mim próprio.
E há outras coisas...
a morte do meu pai ainda ontem,
a família que fui deixando pelo caminho,
a minha mãe com quem não falo,
a minha saída de junto dos meus filhos, uma vez no Natal,
a mulher que lá ficou,
a casa degradando-se,
a minha culpa.
E o hoje:
o medo de que a morte ronde
e me leve dos meus filhos,
o medo que a morte ronde, sim;
a filha com quem não falo,
o filho que não é feliz,
a nossa vida que mudou tanto,
os problemas de dinheiro,
a insegurança,
a incapacidade para viver este quotidiano,
e ser feliz,
o desejo do campo e do mar
do não fazer nada, senão isto e aquilo,
de que tudo corra bem,
das nossas noites,
da loucura que é apenas
outra forma de entender as coisas...
Posso fazer muitas listas
de estar o Mário triste,
De tudo o que fiz,
de tudo o que não fiz,
de estar vazio o cais,
de nem haver nada que se fume...
Mas continuo fumando,
tal qual Álvaro de Campos
só com menos talento
e vou escrevendo isto,
linha a linha,
na poesia sem mistério
deste meu computador descolorido,
sem saber muito bem o que escrevo,
até para quem escrevo,
talvez para ti,
que não gostarás de saber disto..."

Ensaio do filósofo rafapaim às 21:40
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