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Quarta-feira, 18 de Março de 2009

Seu olhar...

De entre todas as coisas que gosto em ti, é o teu olhar que me prende.
É ele que me arrebata.
Parece um lugar comum mas não é o caso. De lugar comum, o teu olhar nada tem.
O teu olhar amarra-me. Enleia-me numa teia da qual não consigo, nem quero, desligar-me. Torna-me cárcere de desejos e emoções.
Prende-me. Prende-me os sentidos, prende-me o coração, prende-me a língua, a fala, os tendões das mãos, as rótulas dos joelhos, as articulações dos tornozelos, e o sorriso idiota com que fico depois de o ver.
É por isso que tenho esta dificuldade em descrever, analiticamente, o teu olhar.
Impossível! Rendo-me às evidências da minha incompetência, do teu olhar.
O teu olhar não se resume a um mero globo ocular e a uma íris coberta por uma córnea.
O teu olhar é responsável pela captação da luz do sol inteira, deixando escuro qualquer meio-dia, e reflecte, dos seus 25 milímetros de diâmetro, uma alma interminável.
A tua luz atinge qualquer objecto como uma precisa visão raio-X de todas as artérias do meu coração.
Obrigas-me a penetrar nesse tecido aquoso, pela pupila, a entrar no globo ocular e a atingir o cristalino.
Absorves-me os raios de sol todos, paralelos, vindos do infinito, e converges-me na fóvea central da tua retina.
Uma água infindável onde convergem todos os raios luminosos... e o meu coração.
Um ponto focal sobre a retina onde milhões de células fotossensíveis reagem.
Através do teu nervo óptico é o meu cérebro que é afectado.
Descarregas em mim mil imagens num processamento contínuo de sensações.
Desfazes-me o córtex visual e esmurras-me o peito por dentro.
Olhas-me.
São os teus olhos que me vêem. Mas sou eu que através deles que tenho uma visão perfeitamente nítida do paraíso.

Ensaio do filósofo rafapaim às 00:00
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Terça-feira, 17 de Março de 2009

Ecos apenas...

Queria tanto agarrar na tua mão e dizer-te que ainda vamos a tempo de roubar a esse tempo toda a felicidade do mundo. Apenas. Tivesse essa palavra a forma e intensidade certa para abrir novamente a porta... Apenas. Queria tanto que o brilho de ter essa palavra na minha retina e o seu ecoar no meu ouvido fizesse estremecer o corpo de forma a apagar tudo o resto. Tivesse não tanto o ler mas o escutar dessa palavra o poder de cicatrização emocional. Apenas.

Não são gestos e palavras, sejam elas quais forem, que fazem mudar mas antes algo de inexplicável e forte... que chamam de amor apenas! Tantas foram as vezes, e provavelmente outras tantas serão que as nossas atitudes não acompanham as nossas palavras... e os nossos gestos não traduzem a nossa vontade... mas talvez exista alguém que sabe no fundo o que somos e que confia nisso!

Ensaio do filósofo rafapaim às 13:59
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Domingo, 15 de Março de 2009

Nem uma boa lembrança...

Que qualidade a gente deve esperar de alguém com quem pretende ter um relacionamento?

Aquelas que se esperaria do melhor amigo. O resto, é claro, seriam os ingredientes da paixão, que vão além da amizade. Mas a base estaria ali, na confiança, na alegria de estar junto, no respeito, na admiração, na qualidade, em não poder imaginar a vida sem aquela pessoa, em algo além de todos os nossos limites e desastres.

Talvez seja um bom critério. Não digo de escolha, pois amor é instinto e intuição, mas uma dessas opções mais profundas, arcaicas, que a gente faz até sem saber, para ser feliz ou para se destruir. Eu não quereria como parceiro de vida quem não pudesse querer como amigo. E amigos fazem parte dos alicerces emocionais, são um dos ganhos que a passagem do tempo nos concede.

Falo daquela pessoa para quem podemos telefonar, não importa onde ela esteja nem a hora do dia ou da madrugada, e dizer: "Estou mal, preciso de você". E ele ou ela estará com a gente pegando um carro, um avião, correndo alguns quarteirões a pé, ou simplesmente ficando ao telefone o tempo necessário para que eu me recupere, me reencontre, não me mate, seja lá o que for.

A amizade é um meio-amor, sem algumas das vantagens dele, mas sem o ónus do ciúme, o que é, cá entre nós, uma bela vantagem. Ser amigo é rir junto, é dar o ombro para chorar, é poder criticar (com carinho), é poder apresentar namorado ou namorada, é poder aparecer de chinelo de dedo ou roupão, é poder até brigar e voltar um minuto depois, sem ter de dar explicação nenhuma.

Ensaio do filósofo rafapaim às 04:59
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Domingo, 8 de Março de 2009

Think out of the box!

Penso com carinho nos carinhos que não virão, nos caminhos que não mais se cruzarão, nas coisas que, eu sei, vou esquecer. E nas que não. Lembro das coisas que talvez você lembraria e acho graça pensando que elas podem ter se passado bem além do seu campo de visão.

Fico feliz por a sua vida continuar por afinal ter tantos amigos, lugares para ir e convites para partilhar. Tudo se sabe. Boa sorte para os dois.

Ensaio do filósofo rafapaim às 23:50
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Quarta-feira, 4 de Março de 2009

Apenas...

Queria segredar ao teu ouvido, num sussurro inaudível - "Amo-te".
Apenas. Só.
E tu compreendias.
Pronto, estava feito.
Condensava nesta palavra tudo aquilo que te queria dizer e tu percebias, e absorvias na perfeição.
"Amo-te". Apenas.
Entendias todas as dimensões da palavra, numa morte a todas as figuras de estilo, (metáforas e hipérboles incluídas), sem descrições polissilábicas ou excessos adverbiais, sem quando, como, porquê, quem ou onde, sem sujeito, predicado, complemento directo ou indirecto.
Com obliteração de vírgulas, pontos finais ou exclamações, e num afogamento completo das interrogações que te passam pela cabeça. Sem analogias a outra relações, uma oração simplificada.
As vogais essenciais e as consoantes Q.B.
Um encontro vocálico de ditongos inexistentes (crescentes, decrescentes, abertos ou nasais).
Completamente sem entoação, acentuação e até com ausência de pronúncia.
Um "amo-te" depurado de sílabas e translineações.
Sem grau ou flexão.
Sem pronomes ou advérbios.
Um rasgar determinante - dos possessivos, demonstrativos, relativos, interrogativos ou indefinidos.
Sem locuções adverbiais escondidas.
Sem preposições ( contracções ou locuções), interjeições ou derivações.
E depois tudo voltava ao normal.
O teu sorriso voltava a sorrir e desmanchava-se para me dizer de volta:
- Eu também.
Um "amo-te" apenas.
Limpo. Mas pleno de significado.

Ensaio do filósofo rafapaim às 13:38
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