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Terça-feira, 31 de Agosto de 2004

A primeira página

Outro comportamento estranho que tenho vindo a observar é as primeiras páginas!!!

Sim... isto de escrever algo num caderno ou bloco novo tem muito que se diga... até o primeiro post num blog é algo de diferente!!!

Assim como as primeiras aparências contam, também as primeiras folhas, frases e letras importam!!! Quem é que nunca arrancou a primeira página porque se enganou numa palavra?!?

Em primeiro lugar tentamos escrever por cima alterando os contornos das letras, mas fica mais escuro que o anterior e muito carregado... depois tentamos com corrector, o mais direito possível para disfarçar mas o resultado ainda é visível... última solução... página nova!!!

E a forma como a letra é bem delineada... virando a página... vale tudo... mas não na primeira não... tudo redondinho e bonitinho!!!

Gostamos de estrear coisas... então os livros escolares... era tão bom comprar e nunca ter de os abrir, eles são lindos enquanto novos!!! ehehe! Os pais nunca compreendem isso!!!

Será que nunca arrancou uma folha só porque mesmo no final se enganou numa palavra???

Ensaio do filósofo rafapaim às 23:48
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Segunda-feira, 30 de Agosto de 2004

Hierarquia de favores

Quem nunca precisou de ajuda...

Constantemente somos obrigados a pedir e recorrer de favores para que tudo corra bem... ora existem aqueles que são simples de pedir, e outros mais complicados... uns que são rápidos de fazer, e outros mais demorados... uns que se esquecem, e outros que para sempre recordados... uns que... ok perceberam a coisa!!!

Então existe alguma forma de hierarquizar todos estes pedidos de favores?

Para responder a esta questão nada melhor que recorrer ao jogo do “faz de conta”:

Imagine que durante uma refeição... em plena mesa de jantar, você pede para alguém lhe passar o sal.

- Olha desculpa... (e o tempo até iniciar o pedido ou favor é curto) ... podes passar-me o sal!

Aqui é um favor que passa despercebido... altamente banal e que não custa pedir nem de executar!!!

Agora imagine que precisa pedir um daqueles favores... sempre que o pedido é feito sobre algo que nos é querido ou chegado é mais complicado de falar (por exemplo para aqui um empréstimo do carro... é sempre um risco... carro e mulher não se empresta a ninguém!)

- Olha desculpa... (e aqui faz-se a primeira pausa)... se não ser muito trabalho.... (um ar de necessitado)... e se não for incomodar muito... (aflição e pânico)... e claro que se não quiseres eu não fico aborrecido... (suspiro)... achas que podias.... ( e depois de longas pausas) emprestar o teu carro!

Ora bem... o tempo do silêncio feito até ao início do pedido é que vai determinar a importância do favor!!! Temos sempre tendência a dramatizar as situações complicadas!!! Assim nem precisa estar com muita atenção...

Se pareceu que a pessoa gastou demasiado tempo é sinal que aí vem bronca... se foi num instante, então é porque até sozinho ele se safa!!!

Ensaio do filósofo rafapaim às 23:29
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Domingo, 29 de Agosto de 2004

Boys Don't Cry

I would say I'm sorry
If I thought that it would change your mind
But I know that this time
I have said too much
Been too unkind

I try to laugh about it
Cover it all up with lies
I try to
Laugh about it
Hiding the tears in my eyes
'cause boys don't cry
Boys don't cry

I would break down at your feet
And beg forgiveness
Plead with you
But I know that
It's too late
And now there's nothing I can do

So I try to laugh about it
Cover it all up with lies
I try to
laugh about it
Hiding the tears in my eyes
'cause boys don't cry

I would tell you
That I loved you
If I thought that you would stay
But I know that it's no use
That you've already
Gone away

Misjudged your limits
Pushed you too far
Took you for granted
I thought that you needed me more

Now I would do most anything
To get you back by my side
But I just
Keep on laughing
Hiding the tears in my eyes
'cause boys don't cry
Boys don't cry
Boys don't cry

The Cure

Ensaio do filósofo rafapaim às 16:47
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Sábado, 28 de Agosto de 2004

Linger

If you, if you could return
Don't let it burn,don't let it fade
I'm sure I'm not being rude
But it's just your attitude
It's tearing me apart
It's ruining everything
I swore, I swore I would be true
And honey so did you
So why were you holding her hand
Is that the way we stand
Were you lying all the time
Was it just a game to you

But I'm in so deep
You know I'm such a fool for you
You've got me wrapped around your finger
Do you have to let it linger
Do you have to, do you have to, do you have to let it linger

Oh, I thought the world of you
I thought nothing could go wrong
But I was wrong, I was wrong
If you, if you could get by
Trying not to lie
Things wouldn't be so confused
And I wouldn't feel so used
But you always really knew
I just wanna be with you

But I'm in so deep
You know I'm such a fool for you
You've got me wrapped around your finger
Do you have to let it linger
Do you have to, do you have to, do you have to let it linger

The Cranberries

Ensaio do filósofo rafapaim às 18:40
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Sexta-feira, 27 de Agosto de 2004

O "pica" do cinema!

Algo que gosto muito é de cinema... e sempre que vou fico a pensar nesta seguinte questão:

- Para que serve aquele funcionário logo na entrada que agarra no bilhete... olha... e nos diz qual a sala?!?!

Será que eu sozinho não era capaz disso?!

Não me digam que depois de contornar a esquina vou encontrar um labirinto cheio de passagens secretas, dragões e armadilhas às quais só ultrapassarei graças ao esforço enorme e sábia indicação daquele tipo?!

A resposta é não!!! Normalmente encontro um corredor cheio de placares gigantes com o número da sala que pretendo ir, talvez seja eu que esteja enganado mas nunca ouvi notícia de desaparecimento dentro de salas de cinemas!!!

Chegando na sala ainda encontro outro funcionário... esse ainda acho piada... até porque se estiver já escuro fica mais fácil seguir o lanterninha do que andar olhando para o chão!!! Apesar disto de não ter lugares marcados esta a tirar-lhes o mercado!!!

Seja como for... escute com atenção aquela indicação... não vá um dia ser mesmo preciso!!!

Ensaio do filósofo rafapaim às 11:50
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Quinta-feira, 26 de Agosto de 2004

OoOoO

Poucos ficaram incomodados com a vitória do nosso Francisco...

Prata nos 100m!!!

Se a selecção nacional tivesse ganho o europeu com o Deco a jogar ia ser a loucura!!! Eu até tenho dupla nacionalidade mas acho isto um pouco incomodativo (em certos casos até concordo... hoje estou mais identificado com Portugal do que com o Brasil!).

Não queria chegar ao ponto de como já vi acontecer na final de futebol de salão entre Itália e o Brasil, estavam em campo 9 atletas nascidos no Brasil... qualquer que fosse o resultado o Brasil ganhava!!!

Se não tem cão... caça com gato... se queremos assim tanto uma medalha que tal invistir?

As prestações não são assim tão más... concordo que a de futebol foi vergonhosa... mas nos outros desportos foi bom (estão todos lá para ganhar!) e as “jovens” promessas também existem nos outros países!!!

Uma das coisas mais giras que já vi nos Jogos Olímpicos, foi quando o Hóquei em Patins fez parte e nessa competição acabamos em quarto!!!

Agora pensem em quem não conhece Portugal, nem sequer sabe onde fica no mapa (e não fique logo falando que é inculto porque somos mesmos pequenos e para certos povos insignificantes!) ....

Um português com o nome de Francis Obikwelu... preto... velocista... acho que não passa a melhor ideia!!! ehehe!

Ensaio do filósofo rafapaim às 21:06
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Quarta-feira, 25 de Agosto de 2004

O embaraço do público!

“Segundo a maior parte dos estudos, o maior medo das pessoas é falar em público. O segundo é a morte. A morte vem em segundo lugar. Acham bem? Isto significa que, para as pessoas normais, quando têm de ir a um enterro, preferiam estar no caixão a ter de fazer o elogio fúnebre.”

Realmente falar em público não é fácil... mas a técnica de imaginar que toda a plateia esta nua também não me parece a solução ideal!!!

Ora imaginem falar em público para um grupo de jovens lindas e estando mesmo nuas... nessa altura o que fazia para vencer esse medo? Melhor, o que faria para disfarçar o embaraço de estar extremamente excitado?!?!

Será que a técnica também é usada entre os padres e os seus paroquianos?! Entre os deputados na Assembleia?! Entre os professores e os alunos?!

Desde quando imaginar gente nua ou em roupa interior é relaxante... se o objectivo for distrair o orador para que pense noutra coisa e não no medo acho que não foi a melhor escolha! Porque se a plateia for toda masculina não gostaria de os ver todos em roupa interior ... e teria medo se tivessem então todos nus!!!

O melhor mesmo é estudar bem o assunto... e acreditar!

Ensaio do filósofo rafapaim às 23:50
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Terça-feira, 24 de Agosto de 2004

Quem de Nós Dois

Eu e você
Não é assim tão complicado
Não é difícil perceber
Quem de nós dois
Vai dizer que é impossível
O amor acontecer

Se eu disser que já nem sinto nada
Que a estrada sem você é mais segura
Eu sei você vai rir da minha cara
Eu já conheço o teu sorriso, leio teu olhar
Teu sorriso é só disfarce
E eu já nem preciso

Sinto dizer
Que amo mesmo, tá ruim pra disfarçar
Entre nós dois
Não cabe mais nenhum segredo
Além do que já combinamos
No vão das coisas que a gente disse
Não cabe mais sermos somente amigos
E quando eu falo que eu já nem quero
A frase fica pelo avesso
Meio na contra-mão

E quando finjo que esqueço
Eu não esqueci nada
E cada vez que eu fujo, eu me aproximo mais
E te perder de vista assim é ruim demais
E é por isso que atravesso o teu futuro
E faço das lembranças um lugar seguro

Não é que eu queira reviver nenhum passado
Nem revirar um sentimento revirado
Mas toda vez que eu procuro uma saída
Acabo entrando sem querer na tua vida
Eu procurei qualquer desculpa pra não te encarar
Pra não dizer de novo e sempre a mesma coisa
Falar só por falar

Que eu já não tô nem aí pra essa conversa
Que a história de nós dois não me interessa
Se eu tento esconder meias verdades
Você conhece o meu sorriso
Leu no meu olhar
Meu sorriso é só disfarce
Por que eu já nem preciso
E cada vez que eu fujo, eu me aproximo mais . . .

Ana Carolina

Ensaio do filósofo rafapaim às 23:56
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Segunda-feira, 23 de Agosto de 2004

Os sabores do preço

Hoje mais uma filosofia barata sobre as curiosidades do comportamento humano!!!

Normalmente para estes ensaios recorro da técnica do “faz de conta”, hoje não vai ser excepção!!!

Tudo começa na hora de pagar o seu consumo, seja ele um jantar, um almoço, um lanche ou um pequeno-almoço!!!

Sujeito chega na hora da conta, depois de ser pedida com uma mão a escrevinhar no céu... quando a pessoa que nos atende pede uma ajuda para reavivar a sua memória lá começamos nós....

- Foi um prato de qualquer coisa (até aqui tudo bem, é importante saber o que se comeu para saber o preço!), mas chegada a parte da bebida é que é (!!!) um ice tea de manga... ou limão... ou pêssego, ou se preferir um compal de pêra, maça, ananás...

Qual a necessidade de referir o sabor??? Acha que tem uns mais caros que os outros?! - Ora bem, não estamos na época do conservante que dá o gosto a esta bebida então é mais caro meu sr.!!!

Mas o auge deste comportamento é o referir a temperatura da bebida:

- Foi uma água fresca (se tinha ou não gás parece relevante mas se era natural ou fria acha mesmo?!?!)

Duas horas na arca congeladora... a 0.032 o kw... então hoje é a 1€, amanhã já é mais qualquer coisinha!!!

É engraçado mas quase todos fazemos... ora reparem lá bem...

Ensaio do filósofo rafapaim às 20:43
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Domingo, 22 de Agosto de 2004

A Carta Que Eu Nunca Te Escrevi

Desde o começo não sei quem és
No fundo não te conheço
Se calhar sou o culpado se calhar até mereço,
Quis confiar em ti mas não deixaste ou não quiseste,
Imagino as coisas que tu nunca me disseste
As vezes queria ser mosca e voar por aí,
Pousar em ti,
Ouvir o que nunca ouvi,
Ver o que nunca vi nem conheci
Saber se pensas em mim quando não estás comigo,
Será que és minha amiga como eu sou teu amigo?
Será que falas mal de mim nas minhas costas?
Há coisas em ti que tu não mostras ou já não gostas,
Quantas vezes te pedi para seres sincera
Quem me dera!
Imagino tanta coisa enquanto estou á tua espera
Apostei tudo o que tinha,
Saí a perder sem perceber
Surpreendido por quem pensei conhecer,
Sem confiança a relação não resiste,
O amor não existe
Quando mentiste não fiquei zangado, mas triste...

Não peço nada em troca apenas quero sinceridade,
Por mais que doa e difícil que seja venha a verdade,
Será que me enganas, será que chamas o outro do que me chamas?
Será que é verdade quando dizes que me amas?
Será que alguém te toca em segredo, será que é medo?
Será que pra ti não passo de mais um brinquedo?
Será que exagero será que não passa de imaginação?
Será que é o meu nome que tens gravado no coração ou não?
Eu sou a merda que vês
Ao menos sabes quem sou
E sabes que tudo o que tenho é tudo aquilo que te dou,
Nunca te prometi mais do que podia,
Prefiro encarar a realidade a viver na fantasia...

Também te magoei mas nunca foi essa a intenção
E acredita que ver-te infeliz partiu-me o coração,
Mas errar é humano e eu dou obraço a torcer,
Reconheço os meus erros,
Sei que já te fiz sofrer.
Porque é que não me olhas nos olhos quando pedes perdão?
Será que por saberes que neles vejo o reflexo do teu coração?
E os olhos não mentem quando a boca o faz,
E se ainda não me conheces,
Então nunca conhecerás,
Serás capaz de fazer o que te peço?
Desculpa-me ser mal educado quando stresso assim me expresso...
Sou frio, praguejo o excesso
Se conseguíssemos dialogar já seria um progresso,
A chama enfraquece e está a morrer aos poucos
Porque é que é assim?
Será que estamos a ficar loucos?
Acho que nunca soubeste o quanto gostei de ti.....
Esta é a carta que eu nunca te escrevi!!!

Tribalistas

Quantas vezes não temos a coragem para falar..... e será que quem não arrisca não petisca?!</font>

Ensaio do filósofo rafapaim às 23:55
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Sábado, 21 de Agosto de 2004

O sorriso do dia

Como ainda é preciso pouco ou nada,
Pormenores simples e pequenas acções,
Em rima emparelhada ou cruzada,
Para alegrar corações!!!

O sorriso do dia,
Um acto que não esperava,
Algo que temia,
Algo que ansiava!

Um simples mail enviado,
A sms trocada,
Nunca é tarde ou cedo,
Para a resposta partilhada.

Hoje um ensaio,
Que vai para vários destinatários,
Em estilo de elogio,
Agradecendo todos os vossos comentários.

A felicidade ainda se alcança com pequenas coisas... o facto de alguém perder tempo a deixar um pouco de si, para que a gente saiba que se lembrou de nós, é algo de notável!!!

Obrigado!

Ensaio do filósofo rafapaim às 00:01
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Sexta-feira, 20 de Agosto de 2004

Ser excluído é fácil...

Não tento com este ensaio motivar as pessoas a fazer algo para agradar os outros... até porque isso nunca resulta!!!

Se ficar a vida toda a tentar agradar os outros uma coisa eu garanto, nunca será o que eles querem que fosse e nunca vai ser o que quer!!!

Mas a verdade é que para muitos ser diferente e por isso colocados de parte é que é bom!!! Colocar a culpa em tudo e em todos é mais simples que procurar as razões para tais acontecimentos... sei que até pode ser injusto, e existem pessoas com problemas realmente complicados, mas isso não pode ser tudo!?!?!

Gente depressiva, neurótica, sinistra... ate aqui nos blogs... suicidas, ocultismo, góticos, vampirescos... qual é?!?! Podiam ficar contentes de terem um pc e internet para poderem fazer um blog?!

Ser inserido em grupos em que o factor de atracção é ser diferente é mais fácil que tentar moldar-se... mas o essencial da filosofia barata de hoje é o seguinte:

Reparem que todos estes excluídos acham sempre que o mundo dos outros está errado... são pequenas minorias (e não se convençam do contrário!) mas sempre acabam a tentar impor as suas regras e a pedir direitos especiais!!!

O direito conquista-se... e talvez os errados não sejam os outros....

Ensaio do filósofo rafapaim às 01:32
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Quinta-feira, 19 de Agosto de 2004

Garota de Ipanema

Olha que coisa mais linda,
Mais cheia de graça.
É ela a menina que vem e que passa,
seu doce balanço a caminho do mar.
Moça do corpo dourado do sol de Ipanema,
O seu balançado é mais que um poema,
É a coisa mais linda que eu já vi passar.

Ah, por que estou tão sozinho?
Ah, por que tudo é tão triste?
Ah, a beleza que existe,
A beleza que não é só minha,
Que também passa sozinha.

Ah, se ela soubesse
Que, quando ela passa,
O mundo inteirinho se enche de graça
E fica mais lindo por causa do amor,
Por causa do amor, por causa do amor...

Tom Jobim & Vinicius de Moraes

Ensaio do filósofo rafapaim às 23:34
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Quarta-feira, 18 de Agosto de 2004

Estrela

Há de surgir
Uma estrela no céu
Cada vez que você sorrir

Há de apagar
Uma estrela no céu
Cada vez que você chorar

O contrário também
Bem que pode acontecer
De uma estrela brilhar
Quando a lágrima cair

Ou então
De uma estrela cadente se jogar
Só pra ver
A flor do seu sorriso se abrir

Deus fará
Absurdos
Contanto que a vida
Seja assim
Um altar
Onde a gente celebre

Gilberto Gil

Ensaio do filósofo rafapaim às 23:49
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Terça-feira, 17 de Agosto de 2004

Encontros e Despedidas

Mande notícias do mundo de lá
Diz quem fica
Me dê um abraço
Venha me apertar
Tô chegando

Coisa que gosto é poder partir
Sem ter planos
Melhor ainda é poder voltar
Quando quero

Todos os dias é um vai-e-vem
A vida se repete na estação
Tem gente que chega pra ficar
Tem gente que vai pra nunca mais
Tem gente que vem e quer voltar
Tem gente que vai e quer ficar
Tem gente que veio só olhar
Tem gente a sorrir e a chorar

E assim, chegar e partir
São só dois lados
Da mesma viagem
O trem que chega
É o mesmo trem da partida
A hora do encontro
É também despedida

A plataforma dessa estação
É a vida desse meu lugar
É a vida desse meu lugar

É a vida

Maria Rita

Ensaio do filósofo rafapaim às 21:05
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Segunda-feira, 16 de Agosto de 2004

A pena não edifica

Sejamos francos: à partida, todos nós temos tendência para ficar chocados quando alguém faz humor sobre deficiências profundas.

Mas o que está por detrás dessa atitude protectora? É simples: a ideia de que os deficientes são uns coitadinhos. Poupá-los à pilhéria, eis a expressão suprema da piedadezinha. Ora, apesar de não podermos negar que eles de facto carregam um fardo muito pesado, uma das maiores dificuldades que os deficientes enfrentam é precisamente conseguir libertar-se desse modo que a sociedade tem de olhar para eles.

Essa protecção que lhes reservamos é, ao mesmo tempo, uma perversa forma de os inferiorizar. Quem, como eu, cresceu a ver dramalhões televisivos dos anos 80, sabe que há duas coisas que os deficientes abominam: que alguém os tente ajudar, quando eles não precisam (atenção, isto não é uma indirecta para os autores dos mails indignados); e que se tenha pena deles. Ninguém consegue suportar uma existência baseada na comiseração alheia.

A pena não edifica.

Pelo contrário, abafa, estiola, gera acomodação e desistência. Ao invés, o humor pode desempenhar um papel bem mais positivo, graças ao efeito de desdramatização. O humor retira peso a situações quase insustentáveis (enunciado que é exemplarmente ilustrado em A Vida É Bela de Roberto Benigni), ajuda-nos a lidar com as nossas dificuldades e limitações.

Resumindo, se encararmos alguém portador de uma deficiência como um ser humano cuja identidade não se esgota na sua deficiência física, como um homem que não se deixou inferiorizar pela sua condição de deficiente, então discriminação seria não fazer piadas sobre ele.

Resumido do Gato Fedorento

Ensaio do filósofo rafapaim às 23:59
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Domingo, 15 de Agosto de 2004

Lembrança

"... In this great future,
You can't forget your past..."

Ensaio do filósofo rafapaim às 05:09
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Sábado, 14 de Agosto de 2004

Enquanto houver sol...

Quando não houver saída
Quando não houver mais solução
Ainda há de haver saída
Nenhuma idéia vale uma vida

Quando não houver esperança
Quando não restar nem ilusão
Ainda há de haver esperança
Em cada um de nós, algo de uma criança

Enquanto houver sol, enquanto houver sol
Ainda haverá
Enquanto houver sol, enquanto houver sol

Quando não houver caminho
Mesmo sem amor, sem direção
A sós ninguém está sozinho
É caminhando que se faz o caminho

Quando não houver desejo
Quando não restar nem mesmo dor
Ainda há de haver desejo
Em cada um de nós, aonde Deus colocou

Enquanto houver sol, enquanto houver sol
Ainda haverá
Enquanto houver sol, enquanto houver sol

Titãs

Ensaio do filósofo rafapaim às 17:20
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Sexta-feira, 13 de Agosto de 2004

Fogo de artifício

Quem é que não gosta dum bom fogo de artifício?

Cheio de foguetes com côr, sequências, desenhos..... tenho saudades dum bom fogo de artifício... o que tenho vivido nos últimos tempos são apenas uns pequenos foguetezinhos tipo juntas de freguesia em festas de aldeia (low budget)!

São bonitos também, não digo que não, mas quando já se presenciou um bom fogo de artifício..... tudo o que espero é conseguir vêr um bom fogo de artifício!!! Ver foguetes que não estejam sem pólvora e façam um som seco, e que apesar de não se vêr nada fica sempre o cheiro. Se esse for o caso, é esperar não apanhar com a cana na cabeça (além de não gozar o espectáculo).

Quero ver um espectáculo cheio, de foguetes que são muitos e frenéticos, daqueles que parecem cogumelos de côr, daqueles que vem sempre seguidos uns dos outros sendo cada um mais bonito que o anterior quando já pensavamos não ser possível ser mais giro, quero o fogo tipo o da expo´98 (último dia)!

Caracol Power - F.

Ensaio do filósofo rafapaim às 23:09
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Quinta-feira, 12 de Agosto de 2004

Querem meu sangue...

Dizem que guardam um bom
Lugar pra mim no céu
Logo que eu for pro beleléu

A minha vida só eu sei como guiar
Pois ninguém vai me ouvir se eu chamar
Mas enquanto o sol puder arder
Não vou querer meus olhos escurecer

Pois se eles querem meu sangue
Verão o meu sangue só no fim
E se eles querem meu corpo
Só se eu estiver morto, só assim.

Meus inimigos tentam sempre me ver mal
Mas minha força é como o fogo do Sol
Pois quando pensam que eu já estou vencido
É que meu ódio não conhece perigo

Mas enquanto o sol quiser brilhar
Eu vou querer a minha chance de olhar

Pois se eles querem meu sangue
Verão o meu sangue só no fim
E se eles querem meu corpo
Só se eu estiver morto, só assim.

Eu vou lutar pra ter as coisas que eu desejo
Não sei do medo, amor pra mim não tem preço

Serei mais livre quando não for mais que osso
Do que vivendo com a corda no pescoço

Enquanto o sol no céu ainda estiver
Só vou fechar meus olhos quando quiser

Cidade Negra

Ensaio do filósofo rafapaim às 23:18
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Quarta-feira, 11 de Agosto de 2004

Sabedoria Popular Update

Continuando a saga de sabedoria popular... Sabedoria Popular versão actual e Sabedoria Popular mais um episódio!!!

A pressa é inimiga da conexão.
Amigos, amigos, senhas à parte.
Antes só do que em chats aborrecidos!
Arquivo dado não se olha o formato!
Diga-me qual a sala de chat você frequenta e te direi quem és.
Para todo bom provedor uma senha basta.
Não adianta chorar sobre o arquivo deletado.
Em briga de namorados virtuais, não se mete o mouse!
Em terra off-line, quem tem 486 é rei!
Hacker que ladra, não morde!
Mais vale um arquivo no HD do que dois baixando...
Mouse sujo se limpa em casa!
Melhor prevenir que formatar.
O barato sai caro e lento...
Programa velho é que faz site bom...
Quando a esmola é demais, o santo desconfia que veio algum vírus anexado.
Quando um não quer, dois não teclam!
Quem ama um 486, Pentium 4 lhe parece!
Quem clica seus males multiplica!
Quem com vírus infecta, com vírus será infectado!
Quem envia o que quer, recebe o que não quer!
Quem não tem banda larga, caça com modem!
Quem nunca errou, que aperte a primeira tecla!
Quem semeia e-mails, colhe SPAM!
Quem tem dedo vai a Roma.com!
Um é pouco, dois é bom, três é chat!
Vão-se os arquivos e ficam os backups!
Não deletei, não sei quem deletou e tenho raiva de quem deleta!
O backup morreu de velho!
É nos menores chips que se encontram as melhores informações.

Ensaio do filósofo rafapaim às 21:58
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Terça-feira, 10 de Agosto de 2004

Três desejos

Por vezes sou atacado por algumas dúvidas deste tipo....

Os acontecimentos podem não ser reais, mas habitam a nossa mente e o nosso imaginário....

Ainda não percebo porque é que os tipos que acham lamparinas mágicas nunca fazem um pedido de jeito?!?!

Aquilo não é complicado... ora vamos utilizar uma técnica que faz tempo que não recorria!

O jogo do “faz de conta”:

Vai o cidadão a passear na rua, ruela, avenida ou estrada (é melhor mesmo ser no meio do deserto porque parece que é lá que se dão estes fenómenos... lamparinas mágicas, tapetes voadores e haréns... tudo ficção para mim!).

Quando encontra no meio do caminho uma lamparina velha, suja e gasta (ainda não percebi como o anterior proprietário a perdeu?!?! O gajo é parvo ou que?!)... o que faz este exemplar ser humano?

Recolhe e trata de esfregar (é normal ver gente apanhando os objectos do chão e proceder de tal forma!) até dali sair o génio da lamparina (e porque não uma stripper a saltar lá de dentro como se tratasse de uma bolo de despedida de solteiro?!?!)

Ora bem... todos sabem o que se segue... o tipo de turbante vai satisfazer-nos três desejos...

É aqui que eu não percebo... ou eu sou muito inteligente ou eu sou muito burro?!?! Nunca ouvi nenhuma regra quando ao teor dos pedidos/desejos...

Então porque será que nunca ninguém se lembrou de pedir mais desejos?!?!?!?!

Ensaio do filósofo rafapaim às 20:03
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Segunda-feira, 9 de Agosto de 2004

Susto de morte

Os sustos podem curar soluços... mas os sustos curam muito mais que isso!

Normalmente podem ser segundas hipóteses... quando é dada essa oportunidade!!!

Acontece que sempre depois de uma notícia dessas que provocam um susto (já reparou no detalhe que nunca nos referimos a sustos quando as notícias são boas... nesse altura as notícias são surpresas!!!), passamos a ligar e prestar atenção a detalhes e pormenores que até esse dia eram pouco importantes!

É a velha máxima que é preciso perder para dar valor... todos sabem... ninguém cumpre!!!

O caso mais comum é o susto de alguma doença... é nessa altura que percebemos como somos frágeis. Agora o pior é quando não somos o suficientes inteligentes para aprender com os sinais... é necessário saber parar... é necessário abrandar... é necessário se cuidar!!!

"Quase morri de susto" - já ouvi muita gente falar... que nunca passe do “quase”!!!

Ensaio do filósofo rafapaim às 23:32
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Domingo, 8 de Agosto de 2004

Faltando um Pedaço...

O amor é um grande laço
um passo pr'uma armadilha
um lobo correndo em círculo
pra alimentar a matilha
comparo sua chegada
como a fuga de uma ilha
tanto engorda quanto mata
feito desgosto de filha

O amor é como um raio
galopando em desafio
abre fendas, cobre vales
revolta as águas dos rios
quem tentar seguir seu rastro
se perderá no caminho
na pureza de um limão
ou na solidão do espinho

O amor e a agonia
cerraram fogo no espaço
brigando horas a fio
o cio vence o cansaço
e o coração de quem ama
fica faltando um pedaço
que nem a lua minguando
que nem o meu nos seus braços...

Djavan

Ensaio do filósofo rafapaim às 15:02
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Sábado, 7 de Agosto de 2004

Quiz!

Se falar o meu nome eu desapareço... quem sou eu?
Ensaio do filósofo rafapaim às 23:49
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Diariamente

Para calar a boca: Rícino
Para lavar a roupa: Omo
Para viagem longa: Jacto
Para difíceis contas: Calculadora
Para o pneu na lona: Jacaré
Para a pantalona: Nesga 
Para pular a onda: Litoral
Para lápis ter ponta: Apontador
Para o Pará e o Amazonas: Látex
Para parar na pamplona: Assis
Para trazer à tona: Homem - Rã
Para a melhor azeitona: Ibéria
Para o presente da noiva: Marzipã
Para Adidas o Conga: Nacional
Para o outono a folha: Exclusão
Para embaixo da sombra: Guarda -Sol
Para todas as coisas: Dicionário
Para que fiquem prontas: Paciência
Para dormir a fronha: Madrigal
Para brincar na gangorra: Dois
Para fazer uma toca: Bobs
Para beber uma coca: Drops
Para ferver uma sopa: Graus
Para a luz lá na roça: 220 volts
Para vigias em ronda: Café
Para limpar a lousa: Apagador
Para o beijo da moça: Paladar
Para uma voz muito rouca: Hortelã
Para a cor roxa: Ataúde
Para a galocha: Verlon
Para ser moda: Melancia
Para abrir a rosa: Temporada
Para aumentar a vitrola: Sábado
Para a cama de mola: Hóspede
Para trancar bem a porta: Cadeado
Para que serve a calota: Volkswagen
Para quem não acorda: Balde
Para a letra torta: Pauta
Para parecer mais nova: Avon
Para os dias de prova: Amnésia
Para estourar a pipoca: Barulho
Para quem se afoga: Isopor
Para levar na escola: Condução
Para os dias de folga: Namorado
Para o automóvel que capota: Guincho
Para fechar uma aposta: Paraninfo
Para quem se comporta: Brinde
Para a mulher que aborta: Repouso
Para saber a resposta: Vide - o - Verso
Para escolher a compota: Jundiaí
Para a menina que engorda: Hipofagi
Para a comida das orcas: Krill

Marisa Monte

Ensaio do filósofo rafapaim às 23:14
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Sexta-feira, 6 de Agosto de 2004

Perguntas fundamentais

Existe algo que todas as vezes me surpreende… por mais vezes que seja!!!

Tudo começa na hora de fazer o “check-in” no aeroporto… primeiro aquela fila, esperar atrás da linha pela nossa vez até que chega o momento!!!

Ao aproximar do guichet onde se encontra o funcionário vai lendo os sinais e avisos pendurados:

- Não embalar nem transportar consigo objectos como armas de fogo, explosivos, drogas, facas e outro qualquer material perigoso. </p>

Ainda bem que avisam… é que se não sabia ainda vou a tempo de refazer a mala e tirar de lá algum desses objectos que acidentalmente podia ter embalado!

Mas a coisa não fica por aqui… ainda se segue um momento mais especial:

- O senhor por acaso têm consigo alguma arma de fogo, explosivo ou material ilícito?!

- O senhor embalou a sua mala e colocou algum desses objectos lá dentro?!

É com estas duas perguntas que se evitam todos os atentados… chega lá o tipo armado e com uma bomba no saco e alguém lhe faz estas perguntas!!! O tipo pensa… pensa e com um ar infeliz diz:

- Porra! Como é que sabe... é verdade, eu venho com uma granada e uma pistola mas já que descobriu eu deixo aqui no balcão e tento só embarcar a bomba - relógio que levo na mala!

É estritamente confidencial mas o 11 de Setembro só se deu porque alguém não fez a pergunta certa!!!

Ensaio do filósofo rafapaim às 23:51
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Quinta-feira, 5 de Agosto de 2004

Perfect

I don't want half hearted love affairs
I need someone who really cares.
Life is too short to play silly games
I've promised myself I won't do that again.

It's got to be perfect
It's got to be worth it... yeah.
Too many people take second best
But I won't take anything less
It's got to be... yeah
Pertect.

Young hearts are foolish
They make such mistakes

They're much too eager to give their love away.
Well I have been foolish too many times
Now I'm determined I'm gonna get it right.

It's got to be perfect...

Young hearts are foolish
They make such mistakes

It's got to be perfect...

It's got to be... yeah
Worth it
It's got to be perfect.

Fairground Attraction

Ensaio do filósofo rafapaim às 22:30
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Quarta-feira, 4 de Agosto de 2004

Será que você é um HQEH?

HQEH - Homem Que É Homem

Se você não sabe se tem um HQEH dentro de você, faça este teste. Leia esta série de situações. Estude-as, pense, e depois decida como você reagiria em cada situação. A resposta dirá o seu coeficiente de HQEH. Se pensar muito, nem precisa responder: você não é HQEH. HQEH não pensa muito!

Situação 1

Você está num restaurante com nome francês. O cardápio é todo escrito em francês. Só o preço está em reais. Muitos reais. Você pergunta o que significa o nome de um determinado prato ao maître. Você tem certeza que o maître está se esforçando para não rir da sua pronúncia. O maître levará mais tempo para descrever o prato do que você para comê-lo, pois o que vem é uma pasta vagamente marinha em cima de uma torrada do tamanho aproximado de uma moeda de um real, embora custe mais de cem. Você come de um golpe só, pensando no que os operários são obrigados a comer. Com inveja. Sua acompanhante pergunta qual é o gosto e você responde que não deu tempo para saber. 0 prato principal vem trocado. Você tem certeza que pediu um "Boeuf à quelque chose" e o que vem é uma fatia de pato sem qualquer acompanhamento. Só. Bem que você tinha notado o nome: "Canard melancolique". Você a princípio sente pena do pato, pela sua solidão, mas muda de idéia quando tenta cortá-lo. Ele é um duro, pode agüentar. Quando vem a conta, você nota que cobraram pelo pato e pelo "boeuf' que não veio. Você: a) paga assim mesmo para não dar à sua acompanhante a impressão de que se preocupa com coisas vulgares como o dinheiro, ainda mais o brasileiro; b) chama discretamente o maître e indica o erro, sorrindo para dar a entender que, "Merde, alors", estas coisas acontecem; ou c) vira a mesa, quebra uma garrafa de vinho contra a parede e, segurando o gargalo, grita: "Eu quero o gerente e é melhor ele vir sozinho!

Situação 2

Você foi convencido pela sua mulher, namorada ou amiga — se bem que HQEH não tem "amigas", quem tem "amigas" é veado — a entrar para um curso de Sensitivação Oriental. Você reluta em vestir a malha preta, mas acaba sucumbindo. O curso é dado por um japonês, provavelmente veado. Todos sentam num círculo em volta do japonês, na posição de lótus. Menos você, que, como está um pouco fora de forma, só pode sentar na posição do arbusto despencado pelo vento. Durante 15 minutos todos devem fechar os olhos, juntar as pontas dos dedos e fazer "rom", até que se integrem na Grande Corrente Universal que vem do Tibete, passa pelas cidades sagradas da Índia e do Oriente Médio e, estranhamente, bem em cima do prédio do japonês, antes de voltar para o Oriente. Uma vez atingido este estágio, todos devem virar para a pessoa ao seu lado e estudar seu rosto com as pontas dos dedos. Não se surpreendendo se o japonês chegar por trás e puxar as suas orelhas com força para lembrá-lo da dualidade de todas as coisas. Durante o "rom" você faz força, mas não consegue se integrar na grande corrente universal, embora comece a sentir uma sensação diferente que depois revela-se ser câimbra. Você: a) finge que atingiu a integração para não cortar a onda de ninguém; b) finge que não entendeu bem as instruções, engatinha fazendo "rom" até o lado daquela grande loura e, na hora de tocar o seu rosto, erra o alvo e agarra os seios, recusando-se a soltá-los mesmo que o japonês quase arranque as suas orelhas; c) diz que não sentiu nada, que não vai seguir adiante com aquela bobagem, ainda mais de malha preta, e que é tudo coisa de veado.

Situação 3

Você está numa daquelas reuniões em que há lugares de sobra para sentar, mas todo mundo senta no chão. Você não quis ser diferente, se atirou num almofadão colorido e tarde demais descobriu que era a dona da casa. Sua mulher ou namorada está tendo uma conversa confidencial, de mãos dadas, com uma moça que é a cara do Charlton Heston, só que de bigode. O jantar é à americana e você não tem mais um joelho para colocar o seu copo de vinho enquanto usa os outros dois para equilibrar o prato e cortar o pedaço de pato, provavelmente o mesmo do restaurante francês, só que algumas semanas mais velho. Aí o cabeleireiro de cabelo mechado ao seu lado oferece:
— Se quiser usar o meu...
— O seu...?
— Joelho.
— Ah...
— Ele está desocupado.
— Mas eu não o conheço.
— Eu apresento. Este é o meu joelho.
— Não. Eu digo, você...
— Eu, hein? Quanta formalidade. Aposto que se eu estivesse oferecendo a perna toda você ia pedir referências. Ti-au.
Você: a) resolve entrar no espírito da festa e começa a tirar as calças; b) leva seu copo de vinho para um canto e fica, entre divertido e irônico, observando aquele curioso painel humano e organizando um pensamento sobre estas sociedades tropicais, que passam da barbárie para a decadência sem a etapa intermediária da civilização; ou c) pega sua mulher ou namorada e dá o fora, não sem antes derrubar o Charlton Heston com um soco.

Se você escolheu a resposta a) para todas as situações, não é um HQEH. Se você escolheu a resposta b), não é um HQEH. E se você escolheu a resposta c), também não é um HQEH.

Um HQEH não responde a testes. Um HQEH acha que teste é coisa de veado.

Luis Fernando Verissimo

Ensaio do filósofo rafapaim às 20:42
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Terça-feira, 3 de Agosto de 2004

Homem Que É Homem

Homem que é Homem não usa camiseta sem manga, a não ser para jogar basquete. Homem que é Homem não gosta de canapés, de cebolinhas em conserva ou de qualquer outra coisa que leve menos de 30 segundos para mastigar e engolir. Homem que é Homem não come suflê. Homem que é Homem — de agora em diante chamado HQEH — não deixa sua mulher mostrar a bunda para ninguém, nem em baile de carnaval. HQEH não mostra a sua bunda para ninguém. Só no vestiário, para outros homens, e assim mesmo, se olhar por mais de 30 segundos, dá briga.

HQEH só vai ao cinema ver filme do Franco Zeffirelli quando a mulher insiste muito, e passa todo o tempo tentando ver as horas no escuro. HQEH não gosta de musical, filme com a Jill Clayburgh ou do Ingmar Bergman. Prefere filmes com o Lee Marvin e Charles Bronson. Diz que actor mesmo era o Spencer Tracy, e que dos novos, tirando o Clint Eastwood, é tudo veado.

HQEH não vai mais a teatro porque também não gosta que mostrem a bunda à sua mulher. Se você quer um HQEH no momento mais baixo de sua vida, precisa vê-lo no balé. Na saída ele diz que até o porteiro é veado e que se enxergar mais alguém de malha justa, mata.

E o HQEH tem razão.

Confesse, você está com ele. Você não quer que pensem que você é um primitivo, um retrógrado e um machista, mas lá no fundo você torce pelo HQEH. Claro, não concorda com tudo o que ele diz. Quando ele conta tudo o que vai fazer com a Feiticeira (o equivalente à nossa Marisa Cruz) no dia em que a pegar, você sacode a cabeça e reflete sobre o componente de misoginia patológica inerente à jactância sexual do homem latino. Depois começa a pensar no que faria com a Feiticeira se a pegasse. Existe um HQEH dentro de cada brasileiro, sepultado sob camadas de civilização, de falsa sofisticação, de propaganda feminina e de acomodação. Sim, de acomodação. Quantas vezes, atirado na frente de um aparelho de TV vendo a novela das 8 — uma história invariavelmente de humilhação, renúncia e superação femininas — você não se perguntou o que estava fazendo que não dava um salto, vencia a resistência da família a pontapés e procurava uma reprise do Manix em outro canal? HQEH só vê futebol na TV. Bebendo cerveja. E nada de cebolinhas em conserva! HQEH arrota e não pede desculpas.

Luis Fernando Verissimo

Ensaio do filósofo rafapaim às 23:48
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Segunda-feira, 2 de Agosto de 2004

Extremas mudanças

Queremos ser diferentes...
Queremos romper a rotina....
Queremos ser o que nunca fomos...
Queremos quebrar a monotonia....

Ser mais aventureiros...
Ser mais audazes...
Ser mais despreocupados...
Ser mais espontâneos...

A dificuldade surge quando somos confrontados com a realidade... mudar implica o desconhecido o imprevisível, e isso tudo assusta! É mais fácil saber com, quando e com quanto podemos contar... ter de depositar esperanças e ilusões em algo é sempre complicado!

"Só tem desilusões quem cria ilusões”

Assim pensamos que se mudarmos de ambientes, amigos, conversas talvez seja o início de um novo tempo, onde coisas mais excitantes e histórias mais loucas aconteçam... mas isso é pouco... é necessário que na hora você tenha a coragem de largar mão dessa segurança (ou mesmo falsa segurança!) e faça algo por mudar.

Falhar ou errar é complicado (tristezas e mágoas)... mas imagina que acerta (conhece a sensação de ter lutado por algo e realizar)?! Sendo racional a probabilidade é igual... será que não vale o esforço?!?

Ser medianamente feliz no nosso mundinho ou arriscar sensações extremas no infinito?!

Ensaio do filósofo rafapaim às 23:58
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Domingo, 1 de Agosto de 2004

Foolish Games

You took your coat off and stood in the rain
You were always crazy like that
I watched from my window
Always felt I was outside looking in on you

You were always the mysterious one
With dark eyes and careless hair
You were fashionably sensitive, but too cool to care
Then you stood in my doorway, with nothing to say
Besides some comment on the weather

Well in case you failed to notice
In case you failed to see
This is my heart bleeding before you
This is me down on my knees

These foolish games are tearing me apart
Your thoughtless words are breaking my heart
You're breaking my heart

You were always brilliant in the morning
Smoking your cigarettes, talking over coffee
Your philosophies on art, Baroque moved you
You loved Mozart and you'd speak of your loved ones
As I clumsily strummed my guitar

You'd teach me of honest things
Things that were daring, things that were clean
Things that knew what an honest dollar did mean
So I hid my soiled hands behind my back
Somewhere along the line I must've gone off track with you
Excuse me, think I've mistaken you for somebody else
Somebody who gave a damn
Somebody more like myself

Jewel

Ensaio do filósofo rafapaim às 22:57
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